Sunday, July 30, 2006

ONLY IN MEXICO (reprise) // SÓ MESMO NO MÉXICO...


In this pier, where Akumal tries to stand up to the Atlantic (believe me, it looks sedate but, in the hurricane season...no comments) It's from here that we leave for the most relaxed drift dives I've ever done in my whole life. A slow, steady, warm and clean current that carries the divers over a bed of corals that put to shame more renowned dive sites, complete with full sets of turtles, toy sharks, fierce barracudas and storms of blue tangs.
@@@@

Este pontão parece acabar naquela cabana mas é mentira. Continua (por extensão do barco ali atracado) pelo Atlântico adentro - que aqui parece ser sempre um mar de brincar até que chega a época dos furacões - e abre-se depois no mergulho mais relaxado da minha vida. É um mergulho de corrente, ou seja, o mergulhador senta-se confortavelmente na corrente que corre devagarinho para sul e vai pairando assim como que num tapete-voador sobre a topologia colorida dos corais, barracudas, ramalhetes de tartarugas, aqui e ali com pontos de exclamação em forma de tubarão-da-treta (os tubarões-da-treta são tubarões pequenininhos que fogem espavoridos ao primeiro sinal de pessoa)...

Friday, July 28, 2006


by the way... do old footnotes stink...?
@@@@
que som terá uma nota de rodapé...?


paying love with love (translation of an old Portuguese adage, "amor com amor se paga")

ONLY IN MEXICO! (2) // SÓ MESMO NO MÉXICO! (2)


Only in Mexico I would come up with the idea of trying to shoot people underwater while melting into the sun. It was not me, it was the frame of mind.

@@@@

Só no México me lembraria de pegar na máquina e pôr-me à coca à espera que viesse um banhista para que eu pudesse tirar esta foto de uma pessoa na água a dissolver-se no sol.
I have a very important announcement to make:

do not, absolutely, miss this story and this video
Whenever I'm travelling, there's this ininterrupt little dance of happiness playing over and over in my brain. It's hard to explain (and silly to talk about it) but now I can show you Matt.
Descobri alguém que pôs em video uma espécie de filme do que me vai na cabeça quando viajo. Se quiserem ver: cliquem no link em cima e depois, cliquem no video (com som). Yes!

Thursday, July 27, 2006

ONLY IN MEXICO ... // SÓ MESMO NO MÉXICO ...

One day, I was walking about in the public market in Acapulco (which is physically close to the Acapulco we all know, but is conceptually as far as the Gassendi A crater on the Moon) and saw this man, leaning against a pile of wood crates - with life going on around him at the usual fast pace - blowing a single note on his saxophone, at intervals of about 20 seconds.
I felt absolutely sure he was actually from the Gassendi A crater on the Moon. I know now for a fact that his leaders had pointed their "native-copying-device" randomly and had beamed at one of the members of the cha-cha-cha band "Moreno y Sus Guapos Acapulqueños". They applied the obtained image to this extraterrestrial who was then sent, by another technical mistake, to the market in Acapulco. Which is fine, because the market is actually in a another parallel space-time dimension.


Um dia, andava eu perdido sózinho pelo mercado de Acapulco - que, deixem-me dizer-vos, pode ser em Acapulco mas parece ser, na realidade, de outro planeta noutra dimensão espacio-temporal - quando dei de caras com esta figura. De vinte em vinte segundos, soltava uma nota singular, sempre a mesma, no seu lindo sax, perfeitamente invisível para a vida em seu redor, perfeitamente sem ver a vida em seu redor. Ainda hoje acho que se tratava de um ser extraterrestre que, por uma qualquer falha de sistema, tinha sido enviado à Terra neste preparo. Imagino que os seus chefes tenham ligado um feixe-de-cópia-de-nativos aleatoriamente apontado à Terra e tenham atingido um dos membros da banda de cha-cha-cha "Moreno y sus Guapos". A imagem assim criada deve ter sido depois transferida para este extraterrestre que, por outra deficiência do seu GPS intergaláctico deve ter ido parar ao mercado de Acapulco que, de qualquer modo, fica noutro planeta, noutra dimensão espacio-temporal.

@@@@

Not much time later, at another Mexican public market not far from Oaxaca, I came accross the solution to this sax-player riddle. This is how they are (the weird sax players), after all, developed.

Na realidade, esta estória acabou por ter um desfecho diferente: passados alguns dias, andava eu passeando por outro mercado - desta feita perto de Oaxaca - quando dei de caras com a solução do mistério. É assim que eles começam, de pequeninos...

I MISS MEXICO! // QUE SAUDADES, CARAMBA!

When all this starts to be on the heavy side, I have these terrible urges to go to Mexico. In Mexico one doesn't feel the need to reinvent oneself because the surprises are so many and so - let's be straight - surprising, that one stops all introspection so that all senses can be attuned to the surroundings.

@@@@

Quando as coisas começam a apertar, tenho cá umas ganas de me pisgar para o México... É que no México parece tudo inventado, a cada esquina acontece uma aventura - algumas boas, outras óptimas - parece que se está no guião de uma banda desenhada. Até as desventuras são divertidas e dão óptimos ataques de riso.


Of all places in Mexico, the most Mexican is Oaxaca. In Oaxaca there seems to be no trivial matters whatsoever, even the simplest cacti seem to have a strong purpose that escapes the mechanics of our daily bs.

@@@@

E quando penso no México, começo sempre por pensar em Oaxaca. Nada é normal - ou melhor, nada é vulgar - em Oaxaca. Até os sorrisos das pessoas são oblíquos. Ao fim de três dias dei por mim a ter dificuldade em tirar uma única fotografia direita em Oaxaca, como se fosse mandatório produzir imagens que mostrassem esse desvio intrínseco da normalidade.

Wednesday, July 26, 2006



on a personal note // nota de rodapé



anyway, to simplify your analysis, that look you love seems to be the look of love

@@@@

"Olha, a resposta é sim. Qual era a pergunta?"

Monday, July 24, 2006

Every once in a while one is faced with tasks that shape humankind forever. Here's one of those adventures: The Conquest of the Sukker Toppen!!!


Há alturas em que a necessidade de adrenalina conduz a aventuras tresloucadas. São, muitas vezes, alturas que produzem as maiores conquistas da história da humanidade. Eis uma delas: A CONQUISTA DO SUKKERTOPPEN!!!
The infamous SukkerToppen mountain (in the picture) is an extremely tall mountain very close to the North-Poloe. It is widely known in the world-class mountain-climbing elite as one of the hardest peaks north of K2.
Geologically, it was formed on top of the back of a dragon which died close to Aalesund after choking on a half-chewed viking boat.

O famoso pico SukkerToppen (na foto de cima, ao centro) é reputadamente uma das montanhas mais inacessíveis a norte do Everest. A última tentativa, por uma equipa de alpinistas das Maldivas, redundou em fracasso quando, a meio da escalada, alguém se apercebeu de que tinham trazido o carvão e as acendalhas mas se tinham esquecido das salsichas. Geologicamente, SukkerToppen é o remanescente das costas de um dragão que morreu perto de Aalesund, vítima de engasgamento com um barco viking mal mastigado.


So that it is documented. We are actually going into the track that leads to the top. The last time that anyone ventured this way was back in the times of the (g)olden Vikings. Actually, the last known expedition to try to conquer SukkerToppen was done by a Maldivian Climbing Team, but it was stopped halfway because someone realized they had the charcoal and the matches but the hot-dogs were missing

@@@@

Aqui está a prova documental do início da nossa jornada. A última vez que este caminho foi trilhado ainda existiam Vikings!



As you can see in the picture above, the lower part of the track, below the tree line, it's actually an equatorial forest. There are reports of several warmer micro-climates in the lower regions of SukkerToppen, namely in the living room of Mr. Ole Slinning, in the vicinity of the fireplace, by that old chandelier, and also in the bottom part of Ms. Frieda Worren's kitchen pantry. This has been extensively documented in peer reviews and publications.

@@@@

Como podem ver, a floresta que cobre a zona inicial do trilho que conduz ao topo de SukkerToppen é uma floresta equatorial. É, aliás, sabido que esta região, embora se situe a um espirro e meio do pólo-norte, é rica em microclimas, dos quais o mais famoso fica aos pés da cama da Sra. Anne-Lisa Indemellom.




In this area, that still bears the marks of the Maldivian Base Camp, we found several tracks of BigFoot. The BigFoot is a native of this part of Norway (as it is easily ascertained by the common shoe sizes in shops) and it is remarkably dangerous, for sometimes it carries with it the infamous BigAthlete's Foot.

@@@@

Aqui encontrámos várias pegadas do Abominável Homem das Neves. O Abominável Homem das Neves é um português (chamado António Homem das Neves) que emigrou para estas paragens em 1976 e que se tem dedicado à confecção de botas de montar. Tem, reputadamente, o abominável hábito de cheirar as meias antes de as calçar.


In this picture we see Erika with a beautiful smile induced by the dizziness from the lack of oxygen due to the extreme altitude. In this extreme conditions, life can hardly be maintained and the only organisms that survive are called extremophiles. At this level, all SMS sent to our mobile phones were being compressed into one, unintelligible message, probably due to interferences from outer space.

@@@@

Aqui vemos a Erika a rir de nervoso por causa da altitude. Só os organismos mais resistentes (denominados extremófilos) conseguem aguentar a falta de oxigénio que se sente e, devido à altitude extrema, o corpo humano pesa apenas 35% do seu peso normal, pelo que se deve evitar espirrar a todo o custo.



Franciscan Monk Burial Site. The Vikings did not like Franciscan Monks. Up to the 17th century, any Franciscan Monk caugh fishing above quota would be buried to the rim of his hair in Sukker Toppen.

@@@@

É um facto pouco divulgado que o Marquês de Pombal se correspondia secretamente (marques@rotunda.pt) com outros Marqueses de Pombais por essa Europa fora e que coordenou a eliminação sistemática daqueles religiosos que se opunham ao seu despotismo iluminado. Na foto podem ver o que acontecia - à semelhança dos Jesuítas em Portugal - aos monges franciscanos que eram apanhados nesta terra a pescar bacalhau para além da quota.




Aalesund, the Magnificent. Some people call it the Venezia of the North. And some people call Venezia, the Aalesund of the South. Actually Aalesund is just like Venezia, only totally different. Some people call it Home. We do

@@@@

Aalesund a Magnífica. Há quem lhe chame a Veneza do Norte. E também há quem diga que Veneza é, afinal, a Aalesund do Sul. E há também quem se chame Joaquim. Em Aalesund não há Joaquins. Há muitos bacalhaus e muitas loiras. E há três Filipes, todos meio noruegueses-meio portugueses.





At this altitude, the human lungs grow grass inside and one can hear the buzz of bumble-bees coming and going from the flowers in the bronchi. The flowers only grow inside nice people.

@@@@

A esta altitude, o cabelo começa a ficar alaranjado e as orelhas descem entre dez a quinze centímetros, protegendo o pescoço contra o vento. Os alpinistas ficam com um ar um bocadinho estranho, mas não se pode evitar e até dá jeito.


This sign marks the place where any complaint against the Norwegian State should be delivered. One is supposed to climb all the way here and wait for a Norwegian State employee from the Complaints Department (which is actually in the same building as the Aliens Office) to come and take the complaint.

@@@

Aqui jaz a Burocracia da Noruega. A Burocracia viveu e cresceu neste lindo país até há sensivelmente 15 anos, altura em que subitamente faleceu após uma crise esternutatória. Como era muito grande, foi necessário escavar um buraco do tamanho de um campo de futebol, com cerca de 270 metros de fundo, para a enterrar. Mas está enterrada.

Sunday, July 23, 2006

Here you can see the top of the mountain. The contraption you see there is actually an experiment by NASA; it's a fixed satellite. NASA realized that it is cheaper to just fix the satellites to the top of these extremely tall mountains, instead of letting them roam about.

@@@@

E aqui está o topo da montanha. O mecanismo que se vê na foto é o braço de uma varinha-mágica industrial, aqui colocada pelo governo norueguês para passar a sopa.





And here is Erika in the roof of our planet

@@@@

E aqui está a Erika, de costas, no tecto do planeta.

The happiness of conquest. We would leave a flag, if our flag had not melted with the cosmic rays that hit it. At this altitude there is no atmosphere and no ozone layer whatsoever. We were holding our breaths for a very long time.

@@@@

Eis a cara da felicidade da conquista. A esta altitude não há atmosfera, estavamos a prender a respiração.

And here's the view from the top.

@@@@

E aqui está a vista de lá de cima.

Final Note: SukkerToppen is actually a very small mountain (by Norwegian Fjord Standards) and many people go up to the top every day, after dinner. It's very common to see whole families, sometimes even with toddlers in baby backpacks, going up all the way when the weather is nice.

PS: it is hence proven that one can make an article with the camera from a mobile phone.

@@@@

Nota Final: O Sukker Toppen (em norueguês, Monte de Açúcar, embora todos os noruegueses vos digam orgulhosos que quer dizer "Pão de Açúcar") é um montinho que fica ao lado de Aalesund e que serve de exercício pós-jantar a muitos aalesundenhos. É vulgar encontrar famílias inteiras, incluindo bebés, no topo da montanha - que tem esta vista extraordinária que aqui viram - quando o tempo está bom. Num dia limpo, acho que se consegue ver o Tibete.

PS: fica assim provado que se pode fazer uma reportagem com um telemóvel.

Wednesday, July 12, 2006

In Bali, I have no idea why, geckos sing in the night, and when they do people listen attentively to count how many times they sing. If it is 1, 3, 5, 7, 9 or 11 times (11 was the number of levels on the cremation towers for dead princes), there will be good luck for the listener.

A cada maluco a sua maluqueira. Um português percebe bem a dimensão o que quero dizer (vindos que somos de uma terra de malucos!). Imaginem que no Bali as osgas cantam. Os balineses ouvem estas cantorias com atenção, porque funcionam como uma espécie de "mal-me-quer-bem-me-quer" reptiliano. Se a osga cantar 1, 3, 5, 7, 9 ou 11 vezes, trará sorte ao feliz ouvinte. Vantagens de não terem televisão (onze é o número de patamares que as torres de cremação dos príncipes têm).
@@@@@@

Speaking of which, I must tell you something. Imagine you are alone with your love, spending some vacation time in a beautiful setting, being treated like a king, enjoying love and life, and then comes your guide and tells you "today you are so lucky, I have actually managed to secure you a place in a cremation ritual"! Well, it sounds very strange and it is, but it is also indeed worth interrupting your love affair with life. Balinese burial rituals are amazing and actually celebrate more life than death.

Imaginem-se que nem uns tontos, em delícia terrena com boa vida, boa comida, boa companhia, à beira da piscina. De repente chega o vosso guia e diz-vos muito excitado "consegui um lugar para vocês assistirem a um enterro". Parece estranho e é. Mas posso-vos dizer também que vale a pena interromper duas horas de vida para nos apercebermos de como os balineses tratam a morte. É uma cerimónia extraordinária que celebra tudo o que de bom há deste lado.

Tuesday, July 11, 2006

I'm Portuguese, which means that I carry with me an eternal mistrust of anything that people elsewhere serve under the name of "coffee". In Portugal you can have a decent espresso even in the most indecent places. There are two reasons for a Portuguese to drink an espresso: a good reason and no reason. But in Bali I had not only a decent espresso, but also a beautiful one, as you can see. Every morning. I can still taste it. Hmm!

Um português olha sempre com infinita desconfiança para os cafés que lhe põem defronte quando está longe de casa. Por esse mundo fora chama-se "espresso" às coisas mais extraordinárias. Bicas que, se servidas na nossa terra, seriam capazes de criar mal-entendidos vitalícios entre amigos de mama e dar direito a chamar a GNR e a pedir ordem-de-prisão. Um bom português tem duas boas razões para tomar uma bica: por tudo e por nada. E uma das coisas que mais nos faz sentir longe de casa é a ausência desse ritual. Pois olhem, no Bali não só tomei uma bica fantástica, como a tomei todos os dias e ainda por cima assim, com este aspecto xpto!!


You have no idea how much these little lakes that are ubiquitous in Bali remind me of tea-drinking. I wish I knew why, but they do. It's a little weird, I know, and this is a little piece of the lilly lake that surrounds the dinning room, a large square area with no walls and a straw roof, where, in the bliss of morning peace, I sipped my espresso while looking at the water-lillies and thought of teas...
@@@@@
Enquanto bebia, nas minhas manhãs de Bali, a minha bica com o olhar humedecido de gratidão, era para este jardim aquático que olhava. Toda a sala de refeições é enquadrada por este jardim que a circunda e, por sua vez, serve de ancoradouro ao olhar para que se lance em direcção ao mar, que está ali à distância do atirar de uma chávena de café (vazia, claro!). Tudo servido a temperatura fisiológica, em silêncio que só é negado pelas ondas de brincadeira que o mar atira à praia. Pois.

Sunday, July 09, 2006

THE PARADIGM OF DISTANCE // O PARADIGMA DA DISTÂNCIA


Let me tell you: the world is BIG. It is actually much bigger than the guys at the travel agencies try to make you think. But distance precludes availability and lack of availability potentiates the pleasure of going. If everything was around the corner, travelling would be BORING.
Let me share another pearl of wisdom with you: going to Bali is not boring. It's VERY far, but it is VERY worth it.


Uma palavrinha de introdução: a próxima vez que alguém me vier com aquela história de que o mundo é uma aldeia leva com uma cadeira na cabeça. O mundo é ENORME e viajar está muito longe de ser fácil quando se trata de ir de A a B em que B seja no outro lado do sol-posto. Mas há que dizê-lo: se tudo fosse ali na esquina, viajar não teria piada nenhuma, porque o excesso de facilidade não é propriamente grande indutor de prazer.
Venho agora falar de um sítio que é tão longe, tão longe, que o simples chegar é um prazer enorme. Mas depois as coisas só pioram para melhor, até se perder de todo a vontade de voltar para casa: vamos a Bali!




Let's start almost by the end. Above you will find Erika walking out of the most fabulous pool I've ever experienced, an inverted pyramid that - in a way - shows you in a very simple and elegant manner one big thing you should know about Bali: everything is very pretty on the edges, and very dark and interesting in the center. Below, you will find Erika below.

Comecemos pelo quase-quase fim. Em cima têm duas imagens da Erika na água. Na de cima, está a sair da piscina do nosso hotel, o fabuloso Allila Manggis. A piscina do Alila Manggis é construída de forma a deixar em nós uma mensagem que define Bali: é uma pirâmide invertida que afunda para o centro, ou seja, tal como Bali, é muito bonita e colorida nas margens e muito escura e interessante no centro. Na foto de baixo, já estamos no mar. Aqui neste mar, que fizemos neste dia em apneia, como estávamos perto das margens, as coisas eram bonitas e coloridas (ver seguidamente exemplo). Até um tubarão que passou por nós como cão por vinha vindimada era bonito e amaricado.

Colorful, heh? But hey! When you look out into the deep, Bali winks back at you with a darkness that is irresistible, like the imagined chant of a mute mermaid. The deep and the dark beckons in Bali, and leave an impression that is way more indellible than all the colorful things at its edges.

Tuesday, July 04, 2006

IS IT A DESERT OR IS IT A BEACH?

The beach is exactly like a desert but it's totally different. I'll show you.

A praia é exactamente como um deserto, só que é totalmente diferente.

Like a desert, there's sand and there's sand and there's sand.

Como no deserto, há areia sobre areia ao lado de areia sob areia.



But unlike a desert there are flowers. Stinging flowers but flowers nevertheless.
Mas ao contrário do que se vê no deserto, há flores, tipo cacto, mas não deixam de ser flores.

Unlike the desert there is life that hopes to become. And we are there to see it happen.
Ao contrário do deserto, há vida com esperança de existir. E nós estamos lá para ver.
Site Meter